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Relíquias tecnológicas: passado que inspira o futuro

A indústria automotiva é dinâmica, neste exato momento que você lê esta postagem, há um verdadeiro exército de engenheiros e técnicos espalhados pelo mundo, pesquisando, testando e inventando soluções para evoluir os automóveis.

Mas, desenvolver um veículo é um processo trabalhoso e meticuloso. Em média, depois de dois anos, que o projeto sai da prancheta (nos dias de hoje, da tela do computador), é que efetivamente ele entra para linha de montagem.

Ao longo deste caminho, várias soluções que funcionaram nas projeções e testes individuais, podem ser retiradas depois que o modelo está pronto, pois não atingiram os objetivos necessários. Porém, estas soluções voltam para os bancos de testes e aperfeiçoamentos e por lá continuam até se torarem viáveis para integrar um automóvel.

Sendo assim, soluções que surgiram há mais de 100 anos, são utilizadas nos dias de hoje e parecem que saíram de um filme de ficção cientifica. Posso utilizar como por exemplo o automóvel movido por um motor alimentado com eletricidade, ou seja, o carro elétrico.

O primeiro modelo de carro elétrico foi utilizado em 1888, na Alemanha com o nome de Flocken Elektrowagen. Ele foi criado pelo inventor e empresário Andreas Flocken. O projeto era de uma simples charrete com quatro rodas, as quais eram movidas por um motor de 0,7 kW e alimentado por uma bateria de 100 kg. Ele atingia velocidade máxima de 15 km/h. Já em 1897 surgiu em Londres uma frota de táxis elétricos, mas com baixa autonomia.

Aqui no Brasil em 1974, a Gurgel mostrou o primeiro protótipo de seu elétrico no Salão do Automóvel. Ele recebeu o nome Itaipu, em homenagem à Usina Hidrelétrica localizada no Paraná. O modelo foi lançado em 1975.

Este mini carro tinha espaço para duas pessoas, ele pesava 460 kg, só o pacote de baterias pesava 320 kg. A capacidade de energia era de apenas 3,2 kW, o equivalente a 4,2 cavalos. Os primeiros modelos chegavam a 30 km/h, e a velocidade máxima subiu para 60 km/h. Já a autonomia era de 50 km por carga e gastava 10 horas para carregar.

Uma outra solução para melhorar a eficiência dos automóveis e diminuir a emissão de gases tóxicos, que ganhou popularidade no final dos anos 1990 graças a Toyota, ou seja, os veículos híbridos, com motor a combustão e elétrico, foram apresentados pela primeira vez ao público no Salão de Paris em 1901.

Estes primeiros carros híbridos foram desenvolvidos por Ferdinand Porsche, ele mesmo, o projetista do VW Sedan, aqui no Brasil carinhosamente apelidado de Fusca. O modelo hibrido de Ferdinand Porsche tinha baterias menores que proporcionaram espaço para dois pequenos motores a gasolina de 3,5 cv.

Eles foram acoplados a dois geradores de 2,5 cv. O carro híbrido recebeu o nome de Semper Vivus (Sempre Vivo) e tinha este conjunto posicionado no centro do chassi, entre os bancos dianteiro e traseiro.

E no final de 1901 foi lançada a versão definitiva do hibrido a qual recebeu o nome de Lohner-Porsche Mixte. Foram cinco unidades vendidas, equipadas com motor dianteiro de 25 cv e árvore de transmissão que ia até o gerador sob o banco.

Outra tecnologia que surgiu no Brasil na metade dos anos 1990 e passou a ser utilizada a partir do início dos anos 2000, o sistema Flex que aceita gasolina, etanol ou a mistura dos dois em qualquer proporção, foi implantada pela primeira vez em um automóvel por Henry Ford em 1925. Na época, Ford, um verdadeiro entusiasta dos combustíveis vegetais, lançou uma versão flexível do Ford T que rodava com etanol, gasolina ou querosene.

Nos dias de hoje para se localizar e encontrar caminhos é comum o usuário de um automóvel espelhar o celular na tela do multimídia e seguir as indicações, pois o sistema se conecta ao GPS instalado no smartphone. Mas, essa tecnologia surgiu na década de 1980 desenvolvida pela Honda. Ela lançou o primeiro sistema de navegação chamado “Honda Electro Gyrocator”. Lançado em 1981 ele não utilizava o GPS (Sistema de Posicionamento Global), mas sim um sistema de navegação que deduzia a localização do carro, após ser indicado o ponto de partida, ele media a distância percorrida numa determinada direção.

Nesta postagem mostramos alguns dos muitos sistemas e tecnologias desenvolvidos ao longo das décadas para tornar os automóveis mais eficientes e seguros. É preciso reforçar que, estes avanços só foram possíveis graças a eletrônica embarcada, a qual também evolui a passos largos. A KOSTAL participa destes processos atuando junto com as principais montadoras, pesquisando e desenvolvendo soluções tecnológicas.

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